quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Menos expectativas? Por quê? (por Felipe Juliani)

"Grandes realizações sempre acontecem em uma estrutura de grandes expectativas."
Jack Kinder

Ultimamente tenho notado a forte presença de frases sobre "expectativas" nas redes sociais. Além disso, elas tem surgido também em conversas com amigos e sua abordagem está sempre vinculada a decepção, mágoa, sentimentos ruins. E aposto, você sabe alguma dessas frases feitas sobre expectativa!

Depois de perceber que eu estava entrando para o time do senso comum, sem ao menos fazer um esforço para raciocinar um pouco sobre o tema, resolvi refletir e decidi - claro, assumindo meu papel de "do contra", ou mesmo de "crítico", "chato", ou qualquer um desses adjetivos que você queira me atribuir - por meio deste post, defender as tão criticadas, negativadas e injustiçadas "expectativas".

Mas antes de divagar (Sim, divagar!) sobre o mesmo, gostaria de lembrar o significado desta palavra, de acordo com o Michaelis Online.

Pois bem, sou alguém que crio, sim, expectativas sobre aquilo que quero. E o que há de mau nisso? Vou quebrar a cara? Vou me decepcionar? Vou agir de forma errada? Não importa! O que importa é que são essas mesmas expectativas que me fazem ir 
atrás daquilo que quero. E deveria ser assim com todos. E mais, é assim com todos, querendo ou não. Todos criam expectativas sobre qualquer coisa que vislumbram. Se você não cria expectativas, não tem pra onde ir. É como um barco no meio do oceano, sem leme, ao léu, deixando a brisa e a maré levar. Em certos momentos, eu diria que isso é até relaxante, mas tente levar tudo o que você faz na sua vida assim. Tente fazer qualquer coisa desse jeito e eu lhe digo que a expectativa de você não conseguir resultados é grande, e por motivos óbvios: você não projetou nada para si. Você não teve vontade, você não vislumbrou, você não acreditou! Por mais que tenha empenho em trabalhar, em executar tarefas, não adianta dar um martelo e um monte de prego pra alguém e o mesmo não ter o que pregar.

Então, aproveito a oportunidade para dizer a você que quer, ao menos, refletir sobre isso: crie sim expectativas! Crie as melhores expectativas, sonhe, acredite e claro, não deixe de trabalhar para isso. O problema não é criar expectativas, e sim deixar de fazer o que é preciso para atingí-las. Quanto aos riscos, bem, estes sempre existirão e estarão te acompanhando enquanto vivo estiver.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Paes tirando a minha Paz! (por Susan Kate)


Como se já não bastasse a falta de água, de luz e internet banda larga, agora teremos falta de transporte alternativo no Alto da Boa Vista!



Como se não fosse muito ter apenas uma linha de ônibus monopolizando a região e sermos obrigados a pegar van/ônibus sempre lotados, agora teremos nossas opções cortadas pela metade, graças à decisão do Decreto 37180 que proibiu as vans de circularem em todos os bairros da Área de Planejamento (seja lá o que isso venha a melhorar de fato)!

É claro que os jogos olímpicos e a copa serão importantes para o Brasil, principalmente para o Rio. É claro que estão rolando dezenas de obras na cidade que visam melhorar a circulação da população da Cidade Maravilhosa! Mas NENHUMA delas está melhorando a qualidade nem a frequência dos ônibus que raramente passam no Alto da Boa Vista, onde os moradores esperam 30, 40, 50 minutos para irem amassados e atrasados trabalhar/estudar/passear!

Além do transtorno que essa decisão irá causar aos moradores, há outra questão muito mais importante em jogo: cada van que deixar de circular nas ruas cariocas gerará, automaticamente, dois desempregados (motorista e trocador), além dos fiscais e controladores nos pontos de ônibus!
Não vejo como a cidade possa absorver esses cidadãos em empregos formais e que possa proporcionar às famílias o sustento de um lar e a qualidade de vida atual.

"Ahhhh, mas e a segurança? E a menina que foi estuprada?"

Outro dia estupraram uma mulher no metrô, vão proibir o METRÔ RIO de passar pela Central do Brasil também? Por que se a intenção é desgraçar a população (pra não falar um palavrão), essa seria a segunda medida a ser tomada, não Edu?

Fica aqui a minha revolta e as minhas convocações:

Sindicato: Mexa-se! Corra atrás do prejuízo e tente dar um jeito nisso, antes que o caos se instaure!
População: Colabore! Se tiver que assinar abaixo-assinado, comparecer a reuniões e fechar as ruas do Alto, façam isso!
Prefeito: Que tal vir ao Alto e verificar a merda que vai dar? Que tal pegar um busão às 7h com a gente?



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

E o Rio de Janeiro treme... (por Susan Kate)


Mas perae, o salário deles não aumenta por causa de um monte de cornofilhodaputa e a minha vida que fica em jogo? Então tudo bem se eu sair por aí amanhã fazendo furdunço porque o ACT lá da empresa ta atrasado desde maio/2011?

Policiais, bombeiros e cia, eu super apoio que o salário de vocês deveria ser MUITO melhor, mas não entendo como a falta da minha segurança pode ajudá-los. Vocês acham que os políticos estão preocupados com ela? Se fosse assim, eles também estariam preocupados com a minha saúde e a minha educação, e médicos e professores seriam mais valorizados e melhor remunerados.

Se a intenção é obter apoio da população, acho a paralização (e a greve) uma péssima escolha. Até porque eu não vejo a minha mãe vestindo a camisa da luta de vocês se eu me machucar ou morrer amanhã!

Aliás, como vocês conseguirão ter paz se, devido a falta da ação de um dos seus parceiros, um amigo ou parente seu vir a falecer amanhã? E se ficar tudo calminho, mas um incêndio ou outro desmoronamento acontecer? Sério que vocês estarão de braços cruzados protestando um aumento de salário?

Galera, não é nada pessoal. Eu não fico a favor dos motoristas de ônibus ou dos professores quando eles fazem greve também. Acho que isso pouco afeta os caras que tem o papel de decidir sobre a remuneração de vocês.

Torço muito para que em um futuro próximo o valor de vocês seja reconhecido, não só pela população, mas também pela politicagem. Quando esse dia chegar eu saberei que os profissionais da segurança, da saúde e da educação trabalham direito não só porque gostam do que fazem, mas também porque recebem um salário compatível com a importância deles para a sociedade!


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"Hell" de Janeiro (por Danilo Juliani)

 Eu realmente não consigo entender... 


Como o interditamento de uma via expressa que foi inaugurada apenas há 15 anos pode ser responsável pelo caos no Rio de Janeiro... E esses problemas não vão acabar com a construção de vias e mais vias... São medidas paliativas... 

Num primeiro momento acreditamos que todo esse investimento (além do dinheiro desviado) em obras nas ruas e avenidas do Rio, será bom para a população, não apenas na copa e nas olímpiadas, mas também depois. Mas se pararmos pra pensar melhor, algumas perguntas ficam nos rodiando... Quantos elevados e mergulhões serão construidos? Pessoal, além da poluição visual, muitas áreas do Rio de Janeiro serão desvalorizadas, tudo por causa dessa brincadeira de sediar competições internacionais...

15 anos vão se passar e aquelas vias que nos trouxeram conforto um dia, irão exercer o mesmo papel de uma linha amarela... Serão essenciais para o dia a dia e se pararem, o caos voltará!!! E o ciclo se repetirá, será necessário construir mais e mais vias... Sempre!!!


O governo deveria investir em projetos de lei que dificultassem o financiamento de automóveis e a verba do transporte público deveria fazer jus ao propósito... Será que algum político se meteria nisso? Isso influenciaria diretamente a venda do petróleo, além de deixar a população 'mais tristinha' e a economia do Brasil cabisbaixa... 

Mas, ninguém joga pra perder... O que a garante mais votos nas próximas eleições?
"Compre seu carro zero hoje, você pode!"
ou
"Transporte Público, o bem estar do povo!"

Pensem nisso!!!

Escrevi isso não para abrir espaço para discussões sobre vantagens e desvantagens de sediar eventos tão importante como os tais, mas principalmente para externar minha revolta, depois de 5 horas em transito do meu trabalho para a minha casa!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Seja responsável pela mudança (por Wagner Lopes)

Em todos esses meus poucos anos de experiência, aprendi a lidar com uma variedade enorme de pessoas. Conheci pessoas incríveis e sensacionais que me fazem acreditar ainda mais no potencial da nossa humanidade.
Acredito que existam ainda, pessoas nesse patamar fora desse meu círculo, óbvio, quanta gente existe nessa bola gigantesca cheia de água?
Gostaria de expressar ao menos por palavras, a felicidade que vem me dominando. Compartilhar este momento com vocês, meus jovens, é mais do que dizer “eu estou feliz”, é demonstrar a minha imensa gratidão pelas coisas acontecerem da maneira que vêm acontecendo.
O motivo dessa felicidade não quer dizer que fiquei rico (haha). O real motivo se reduz em uma única palavra: Acreditar.


Ok Wagner tudo bem, mas acreditar em quem ou no quê?
Acreditar em nós! Acreditar no que somos capazes de fazer, mudar, conquistar, construir, falar ou até mesmo revolucionar, por que não? Sei que existe uma energia boa, brilhante e suficientemente forte o bastante para buscarmos o que for preciso e utilizá-la da melhor maneira possível em nossas vidas.
Conviver com certas adversidades e dificuldades me fez olhar para cada pessoa com um olhar diferente, um olhar mais observador, detalhista… Reparando em cada comportamento ou expressão. Enxergar o interior de cada um não é fácil, talvez isso nem exista, talvez isso seja viagem da minha cabeça, entretanto, eu quero continuar acreditando e tendo fé que todos olharão o mundo de outra forma.
Bom, mas o que você quer dizer com tudo isso, Wagner?
O que eu realmente quero dizer é: Nós jovens temos o poder na mão, o poder da mudança. Somos um dos responsáveis pelo que vai acontecer em nossas vidas daqui a alguns anos. Acreditem sempre em si, contudo ajudem os mais necessitados e também aqueles que acreditam que podem mudar.


Procurem SEMPRE estudar e não ser uma pessoa obsoleta, com o propósito de buscar o melhor para si, deixando de ser uma peça ignorante desse sistema vicioso em que vivemos. Aprenderão a olhar de outra forma as coisas em sua volta. Incentivem as pessoas a buscarem aquilo que desejam, pois sem esse incentivo, elas esperam sempre o doce cair em suas mãos e nunca tentarão mudar o seu futuro presente.
Uma longa caminhada começa pelo primeiro passo, se desistir antes mesmo de tentar, será um eterno covarde que tem medo de viver.

Não entre nessa DROGA! (por Susan Kate)



As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao penetrarem no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a ter alucinações, a reações agressivas, ao vício e à morte, seja por overdose (intencional ou não), seja por doenças adquiridas no compartilhamento de seringas ou através de doenças oportunistas devido à baixa imunidade do usuário, ou ainda pelo assassinato (acerto de contas entre os vendedores e os consumidores inadimplentes).

Deste modo, pergunto: O que leva uma pessoa a usar drogas?


Pesquisas revelam, e minhas próprias observações e conhecimento de mundo corroboram, que as causas mais comuns são curiosidade, desejo de se sentir incluído em um grupo (no caso em que o grupo seja de usuários) e o sentimento de fuga da realidade.
A curiosidade é mais comum entre os adolescentes, pois é quando um mundo, de repente, surge aos seus olhos. Os pais tornam-se mais permissivos os deixando sair sozinhos e voltarem tarde. Geralmente recebem mesada e não têm que prestar contas aos pais sobre seus gastos. Descobrir novas sensações torna-se vital.
Ao se sentir acolhido em um grupo, o adolescente passa a seguir as regras do mesmo. A vestimenta, as gírias e até os hábitos alimentares são ditados pelos membros mais antigos. Daí, se fumar maconha ou tomar ecstasy faz parte dos “termos”, o jovem acaba por entrar nessa cilada e quando menos espera, perceberá que se tornou um escravo das drogas e um aliciador de outros tantos jovens que entrem para o mesmo grupo.



Nessa idade é mais do que importante o acompanhamento diário e a total atenção dos pais, porque ao se sentirem carentes e desprovidos de informação adequada, ficam sujeitos a influências negativas tanto de “amigos” quanto da própria mídia (televisão, cinema e música).
É também importante que os pais passem a maior quantidade de informações possível aos filhos e tomem o devido cuidado de esclarecer quaisquer dúvidas pendentes. Isso, é claro, além do básico que os pais devem dar a seus filhos – amor e carinho – que muitas vezes serve como uma prevenção.
Entre os adultos, o motivo mais recorrente é o desejo de fuga ou uma forma de tomar coragem para enfrentar e/ou aguentar situações difíceis. Não conseguindo suportar as adversidades da vida, homens e mulheres afundam-se em depressão ou tornam-se hipocondríacos e acabam por viciar-se tanto no uso de drogas aceitas pela sociedade (remédio para dormir, para dor de cabeça, para depressão e para gripe, cigarro e bebidas alcoólicas), quanto de drogas proibidas (estimulantes, depressoras e alucinógenos).


Procurar profissionais especializados é a melhor opção sempre. Um psicólogo /psiquiatra é quem melhor pode dar assistência em momentos de grande ansiedade. Mas uma boa dica é manter hábitos saudáveis e amizades que lhe agreguem valor. Procurar atividades prazerosas (caminha na praia, artesanato, praticar um esporte, aprender um idioma) também é uma forma de minimizar o efeito dos “pepinos” cotidianos.
Um outro problema relacionado ao consumo de drogas é, indiretamente, o estímulo à violência através do financiamento do tráfico. Os maiores consumidores de drogas no país são pessoas de renda média a elevada dado que manter um vício como o da heroína é algo bastante caro para o orçamento familiar. Uma pessoa de baixa renda, geralmente, é viciada em cigarro, bebida ou ainda em crack (mistura de cocaína com bicarbonato de sódio, de intensa dependência e seis vezes mais potente no quesito destruição do que a cocaína), devido ao baixo valor para obtenção.
A facilidade relativa de acesso às drogas ilícitas é mais um estimulante tanto para aqueles que já se encontram dependentes quanto aqueles que desejam experimentar.
Resolver a questão da droga é algo complexo demais para ser discutido nesse texto. Há os que defendem a liberação da maconha como forma de resolver a questão da proibição e consequentemente do tráfico. Entretanto, especialistas defendem que o uso da maconha é apenas o trampolim inicial para o consumo de drogas mais pesadas. Então, há os que defendem que todo e qualquer tipo de droga deva ser proibida. Os médicos e farmacêuticos são obviamente contra essa opinião, já que, dessa forma, até o simples Tylenol deveria desaparecer das nossas vidas (já que se trata de um medicamento e, portanto, uma droga, na concepção do termo).
Enfim, a discussão é enorme e polêmica. O meu recado é simples: NÃO USE DROGAS!

PS:
Leia e assista a história de Christiane F
Ministério da Saúde – Campanha contra o Crack

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Início

E aí galera tudo bem?

Criei esse blog com o intuito de apresentar ideias, fatos ou pensamentos a vocês, ou até mesmo expressar minha indignação ou elogio sobre algum assunto. Meu objetivo não é “mudar o mundo”, e sim fazer com que todos reflitam sobre determinados assuntos - por isso o nome "Apenas pare pra pensar". Juntos poderemos exercer um bom papel perante a sociedade e é isso que importa.

Contarei com a contribuição de textos de alguns amigos - críticos e inconformados com a realidade desse país. Eu acredito que a diferença de opiniões é o que forma a riqueza de conhecimento e por isso estimulo a todos que ao lerem os textos a deixarem suas impressões, por mais contrárias que sejam às minhas.

Desejo a todos uma ótima leitura...
Abraço e beijos a todos!