sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Seja responsável pela mudança (por Wagner Lopes)

Em todos esses meus poucos anos de experiência, aprendi a lidar com uma variedade enorme de pessoas. Conheci pessoas incríveis e sensacionais que me fazem acreditar ainda mais no potencial da nossa humanidade.
Acredito que existam ainda, pessoas nesse patamar fora desse meu círculo, óbvio, quanta gente existe nessa bola gigantesca cheia de água?
Gostaria de expressar ao menos por palavras, a felicidade que vem me dominando. Compartilhar este momento com vocês, meus jovens, é mais do que dizer “eu estou feliz”, é demonstrar a minha imensa gratidão pelas coisas acontecerem da maneira que vêm acontecendo.
O motivo dessa felicidade não quer dizer que fiquei rico (haha). O real motivo se reduz em uma única palavra: Acreditar.


Ok Wagner tudo bem, mas acreditar em quem ou no quê?
Acreditar em nós! Acreditar no que somos capazes de fazer, mudar, conquistar, construir, falar ou até mesmo revolucionar, por que não? Sei que existe uma energia boa, brilhante e suficientemente forte o bastante para buscarmos o que for preciso e utilizá-la da melhor maneira possível em nossas vidas.
Conviver com certas adversidades e dificuldades me fez olhar para cada pessoa com um olhar diferente, um olhar mais observador, detalhista… Reparando em cada comportamento ou expressão. Enxergar o interior de cada um não é fácil, talvez isso nem exista, talvez isso seja viagem da minha cabeça, entretanto, eu quero continuar acreditando e tendo fé que todos olharão o mundo de outra forma.
Bom, mas o que você quer dizer com tudo isso, Wagner?
O que eu realmente quero dizer é: Nós jovens temos o poder na mão, o poder da mudança. Somos um dos responsáveis pelo que vai acontecer em nossas vidas daqui a alguns anos. Acreditem sempre em si, contudo ajudem os mais necessitados e também aqueles que acreditam que podem mudar.


Procurem SEMPRE estudar e não ser uma pessoa obsoleta, com o propósito de buscar o melhor para si, deixando de ser uma peça ignorante desse sistema vicioso em que vivemos. Aprenderão a olhar de outra forma as coisas em sua volta. Incentivem as pessoas a buscarem aquilo que desejam, pois sem esse incentivo, elas esperam sempre o doce cair em suas mãos e nunca tentarão mudar o seu futuro presente.
Uma longa caminhada começa pelo primeiro passo, se desistir antes mesmo de tentar, será um eterno covarde que tem medo de viver.

Não entre nessa DROGA! (por Susan Kate)



As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao penetrarem no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a ter alucinações, a reações agressivas, ao vício e à morte, seja por overdose (intencional ou não), seja por doenças adquiridas no compartilhamento de seringas ou através de doenças oportunistas devido à baixa imunidade do usuário, ou ainda pelo assassinato (acerto de contas entre os vendedores e os consumidores inadimplentes).

Deste modo, pergunto: O que leva uma pessoa a usar drogas?


Pesquisas revelam, e minhas próprias observações e conhecimento de mundo corroboram, que as causas mais comuns são curiosidade, desejo de se sentir incluído em um grupo (no caso em que o grupo seja de usuários) e o sentimento de fuga da realidade.
A curiosidade é mais comum entre os adolescentes, pois é quando um mundo, de repente, surge aos seus olhos. Os pais tornam-se mais permissivos os deixando sair sozinhos e voltarem tarde. Geralmente recebem mesada e não têm que prestar contas aos pais sobre seus gastos. Descobrir novas sensações torna-se vital.
Ao se sentir acolhido em um grupo, o adolescente passa a seguir as regras do mesmo. A vestimenta, as gírias e até os hábitos alimentares são ditados pelos membros mais antigos. Daí, se fumar maconha ou tomar ecstasy faz parte dos “termos”, o jovem acaba por entrar nessa cilada e quando menos espera, perceberá que se tornou um escravo das drogas e um aliciador de outros tantos jovens que entrem para o mesmo grupo.



Nessa idade é mais do que importante o acompanhamento diário e a total atenção dos pais, porque ao se sentirem carentes e desprovidos de informação adequada, ficam sujeitos a influências negativas tanto de “amigos” quanto da própria mídia (televisão, cinema e música).
É também importante que os pais passem a maior quantidade de informações possível aos filhos e tomem o devido cuidado de esclarecer quaisquer dúvidas pendentes. Isso, é claro, além do básico que os pais devem dar a seus filhos – amor e carinho – que muitas vezes serve como uma prevenção.
Entre os adultos, o motivo mais recorrente é o desejo de fuga ou uma forma de tomar coragem para enfrentar e/ou aguentar situações difíceis. Não conseguindo suportar as adversidades da vida, homens e mulheres afundam-se em depressão ou tornam-se hipocondríacos e acabam por viciar-se tanto no uso de drogas aceitas pela sociedade (remédio para dormir, para dor de cabeça, para depressão e para gripe, cigarro e bebidas alcoólicas), quanto de drogas proibidas (estimulantes, depressoras e alucinógenos).


Procurar profissionais especializados é a melhor opção sempre. Um psicólogo /psiquiatra é quem melhor pode dar assistência em momentos de grande ansiedade. Mas uma boa dica é manter hábitos saudáveis e amizades que lhe agreguem valor. Procurar atividades prazerosas (caminha na praia, artesanato, praticar um esporte, aprender um idioma) também é uma forma de minimizar o efeito dos “pepinos” cotidianos.
Um outro problema relacionado ao consumo de drogas é, indiretamente, o estímulo à violência através do financiamento do tráfico. Os maiores consumidores de drogas no país são pessoas de renda média a elevada dado que manter um vício como o da heroína é algo bastante caro para o orçamento familiar. Uma pessoa de baixa renda, geralmente, é viciada em cigarro, bebida ou ainda em crack (mistura de cocaína com bicarbonato de sódio, de intensa dependência e seis vezes mais potente no quesito destruição do que a cocaína), devido ao baixo valor para obtenção.
A facilidade relativa de acesso às drogas ilícitas é mais um estimulante tanto para aqueles que já se encontram dependentes quanto aqueles que desejam experimentar.
Resolver a questão da droga é algo complexo demais para ser discutido nesse texto. Há os que defendem a liberação da maconha como forma de resolver a questão da proibição e consequentemente do tráfico. Entretanto, especialistas defendem que o uso da maconha é apenas o trampolim inicial para o consumo de drogas mais pesadas. Então, há os que defendem que todo e qualquer tipo de droga deva ser proibida. Os médicos e farmacêuticos são obviamente contra essa opinião, já que, dessa forma, até o simples Tylenol deveria desaparecer das nossas vidas (já que se trata de um medicamento e, portanto, uma droga, na concepção do termo).
Enfim, a discussão é enorme e polêmica. O meu recado é simples: NÃO USE DROGAS!

PS:
Leia e assista a história de Christiane F
Ministério da Saúde – Campanha contra o Crack